Solidão: Uma palavra temida pelos românticos e odiada pelos carentes de todo o mundo. Uma palavra vista com a rotineira conotação negativa, como sinônimo de infelicidade. Vai entender... Não que eu discorde do clássico “é impossível ser feliz sozinho“. Até acho sim, que o auge da verdadeira felicidade é realmente alcançado quando se compartilha sentimento, idéias, momentos, sonhos e planos e todo o resto da teórica utopia romântica. O problema é que o medo da infelicidade tornou-se uma busca desesperada por qualquer companhia que seja, mesmo sendo as tentativas impulsivas, sem futuro e vazias.
Estar só não quer dizer que você fracassou, ou que não existe aquele alguém “feito para você”. Não é sinônimo de isolamento social, pelo contrário: é conhecer gente, ver pessoas, ter pessoas por uma noite...e chegar em casa e continuar sozinho. É dedicar o tempo a si próprio, fazer as escolhas pensando em si, tomar decisões importantes pensando em si, não abrir mão do que se quer por ninguém. É viver a vida só pra você. Egoísta? De maneira nenhuma! Penso é que a constante dedicação ao próximo é desgastante e cansativa...
Quem eu quero enganar? Eu, eu sou um romântico – daqueles de carteirinha. Não quero toda essa lógica de um pensamento racional. Abro mão de toda a racionalidade do mundo para amar loucamente. Quero a impulsividade de uma paixão e inconstância dos sentimentos. Quero a felicidade pura de amar e ser amado. Quero ser o primeiro e o último pensamento do dia de alguém e ter um alguém como primeiro e último pensamento do dia. Quero sorrir por saber que te tenho. Quero você, com seu jeito só seu, de volta pra mim.
Lara
“happiness is only real when shared“ – Into de Wild